A edição dessa semana do Café com Velocidade foi muito bacana, pois contamos com os depoimentos de diversos ouvintes sobre suas histórias com Ayrton Senna.
E o nosso primeiro bloco foi dedicado a essa segunda rodada de homenagens e também à próxima prova da F1, que será em Barcelona nesse final de semana. Temos uma novidade sobre esse assunto, aliás. Para saber qual é, tem que ouvir o programa.
Depois foi a vez de passar para a MotoGP e a prova que aconteceu também em solo espanhol. Quem vai parar Marc Marquez é o que queremos saber.
No final as já tradicionais rapidinhas do Raposo, calendário do final de semana e destaques.
Os links citados nessa edição foram:
- O tributo à Ayrton Senna no dia primeiro de maio
- O vídeo enviado por Guaraci Monteiro, o Guará.
- Conheçam os blogs do Daniel Gimenes: Alternativa e Ayrton Mito.
- A imagem do final de semana do Raposo, em vídeo.
- Fomos citados no F1 Brasil. Conheça outras feras nesse universo dos podcasts. :)
Confiram na íntegra a coluna do Daniel Gimenes:
Uma pista chamada Silvastone!
Certo dia, no ano de 1983, algum inglês, admirado com o talento de um jovem brasileiro, que dominava as categorias do automobilismo inglês como ninguém, chamou a pista em que ele mais vencia de Silvastone. O Silva, que talvez seja o sobrenome mais brasileiro entre todos, também era o sobrenome deste piloto, que agora se juntava ao nome da pista.
Silverstone, uma antiga base militar aérea inglesa, usada intensamente durante a Segunda Guerra Mundial, se tornou o palco preferido do ousado brasileiro de sobrenome tão simplório, Ayrton da Silva. Silverstone, a pista, agora ficava mais simplória e ao mesmo tempo, muito mais nobre. Teria para sempre seu nome unido ao da maior lenda que já passou pelas corridas de automóveis.
É difícil mensurar quem foi maior, a pista ou o piloto. Bem, isto é algo típico de nós humanos, o de querer achar o mais importante. Fico com a seguinte opinião, sem Silverstone e as demais pistas, não existiriam pilotos, sem pilotos, não existiria Silverstone.
Ayrton Senna e talvez a mitológica pista inglesa, onde foi disputada a primeira corrida de Fórmula em 1950, serão eternos. Mesmo que a pista inglesa venha deixar de existir algum dia. Senna honrou as tradições dos pilotos brasileiros em pistas inglesas, batizou uma pista. Diria mais, o piloto era o rei e a pista a rainha de um esporte sem igual. Os dois reinaram sobre a Fórmula 1, os dois são referências de velocidade e emoção.
Ayrton adotou o Senna, sobrenome materno, para acompanhá-lo nas corridas. Silvastone, apesar de sempre ser Silverstone, irá se manter na recordação dos fãs como Silvastone. Ayrton tem até um S em Interlagos, batizado com seu sobrenome, desta vez o materno. Mas o sobrenome paterno irá reinar para sempre na pista inglesa.
Toda vez que um brasileiro vencer em Silverstone, Silvastone retornará. No inconsciente dos fãs, de uma das mais desafiadoras pistas do automobilismo mundial, a lembrança trará novamente à vida, o atrevido brasileiro de capacete amarelo, que, nos anos iniciais de sua carreira, mudou o nome de um templo da Fórmula 1.
O artista e seu palco, o palco e seu artista. Para sempre Silvastone, para sempre Ayrton da Silva.
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Este post foi originalmente escrito no Café com Velocidade, o original você encontra aqui: 304: F1 e MotoGP
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